Este projeto foi apresentado num concurso da Prefeitura. Para que não fique completamente esquecido estou postando aqui.
Blog do Cabra Macho
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Fúria...
Hoje, num ímpeto de fúria, atirei o pano de prato sobre os talheres, que caíram inertes, tão frios quanto o chão, causando um barulho incômodo, que refletia meu estado de indignação ao receber a notícia, no jornal da manhã, dando conta de que em pleno século XXI ainda existem 13 milhões de analfabetos no meu querido Brasil.
Oh Deus dos religiosos e dos ateus, se és o caminho, a verdade e a vida; se na realidade existes, dá-me forças para atirar-me fora dessa redoma! De que me serve a zona de conforto diante de tamanha abjeção?
Oh Deus dos religiosos e dos ateus, se és o caminho, a verdade e a vida; se na realidade existes, dá-me forças para atirar-me fora dessa redoma! De que me serve a zona de conforto diante de tamanha abjeção?
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Meu passeio preferido na infância era uma trilha
Há muito tempo sem postar nada, aqui vai mais um texto em homenagem a uma graduanda em Saúde Coletiva que me incentivou a contar mais histórias.
Meu passeio preferido na infância era uma trilha. Ficava no Morro de Mãe Luiza, em Natal, que dava numa praia virgem, chamada à época de barreiras d’água, hoje Barreira Roxa. Meus amigos e os amigos da minha irmã, nossos vizinhos, adoravam. Começávamos os preparativos na noite anterior. Minha mãe matava uma galinha, cozia com batatas, fazia farofa, levava biscoitos, suco. Meu pai preparava a vara de pescar e todo material. Eu ficava encarregado da lona para montar a barraca. Minha irmã mais velha cuidava dos pequenos. Minha mãe levava a cesta com a comida, e todos se revezavam nessas tarefas. Ninguém reclamava. Caminhávamos cerca de uma hora. A festa durava o dia todo. Cresci com essa boa lembrança, que ficou armazenada por muito tempo, apenas no passado.
Há 33 anos morando na Cidade Maravilhosa, tive o privilégio de conhecer diversos lugares também maravilhosos. Um deles é a trilha do Morro da Urca, que leva à primeira estação do bondinho do Pão de Açúcar. Sempre que tenho oportunidade convido meus amigos para conhecer. Cada vez que faço a caminhada é como se fosse a primeira. É um retorno à infância. Bate uma leve e boa lembrança do meu pai, me faz reviver aqueles momentos que eu adorava sem saber exatamente por quê. É um passeio bom e barato. No primeiro final de semana de agosto eu e a Raquel convidamos meu compadre Walter, minha comadre Fernanda e meu afilhado João Vitor, a nos acompanharem nesse passeio. Para o Walter era a primeira vez, mas a Fernanda e João Vitor fizeram uma vez a caminhada conosco... Enfim, foi perfeito. Lanchamos, tomamos cerveja geladinha (que levamos numa bolsa térmica), fizemos belas fotos, João foi nosso guia. Perdemos algumas calorias, Raquel ficou vermelha, Walter apresentou bom desempenho físico. O morro estava sequinho, uma semana sem chuva.
O melhor do passeio: a paisagem e a companhia;
O mais engraçado: João Vitor guiando e dizendo que se perder faz parte da aventura;
O mais intrigante: a queda da comadre;
O mais legal: ela não se machucou e poucos viram.
Aguardamos o próximo...
*Walter estava atrás da máquina
Jonhson Braz
Meu passeio preferido na infância era uma trilha. Ficava no Morro de Mãe Luiza, em Natal, que dava numa praia virgem, chamada à época de barreiras d’água, hoje Barreira Roxa. Meus amigos e os amigos da minha irmã, nossos vizinhos, adoravam. Começávamos os preparativos na noite anterior. Minha mãe matava uma galinha, cozia com batatas, fazia farofa, levava biscoitos, suco. Meu pai preparava a vara de pescar e todo material. Eu ficava encarregado da lona para montar a barraca. Minha irmã mais velha cuidava dos pequenos. Minha mãe levava a cesta com a comida, e todos se revezavam nessas tarefas. Ninguém reclamava. Caminhávamos cerca de uma hora. A festa durava o dia todo. Cresci com essa boa lembrança, que ficou armazenada por muito tempo, apenas no passado.
Há 33 anos morando na Cidade Maravilhosa, tive o privilégio de conhecer diversos lugares também maravilhosos. Um deles é a trilha do Morro da Urca, que leva à primeira estação do bondinho do Pão de Açúcar. Sempre que tenho oportunidade convido meus amigos para conhecer. Cada vez que faço a caminhada é como se fosse a primeira. É um retorno à infância. Bate uma leve e boa lembrança do meu pai, me faz reviver aqueles momentos que eu adorava sem saber exatamente por quê. É um passeio bom e barato. No primeiro final de semana de agosto eu e a Raquel convidamos meu compadre Walter, minha comadre Fernanda e meu afilhado João Vitor, a nos acompanharem nesse passeio. Para o Walter era a primeira vez, mas a Fernanda e João Vitor fizeram uma vez a caminhada conosco... Enfim, foi perfeito. Lanchamos, tomamos cerveja geladinha (que levamos numa bolsa térmica), fizemos belas fotos, João foi nosso guia. Perdemos algumas calorias, Raquel ficou vermelha, Walter apresentou bom desempenho físico. O morro estava sequinho, uma semana sem chuva.
O melhor do passeio: a paisagem e a companhia;
O mais engraçado: João Vitor guiando e dizendo que se perder faz parte da aventura;
O mais intrigante: a queda da comadre;
O mais legal: ela não se machucou e poucos viram.
Aguardamos o próximo...
*Walter estava atrás da máquina
Jonhson Braz
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Há muito tempo sem postar aqui, hoje vi no Facebook um link de um artista famoso - Duane Michals, coincidentemente, designer gráfico como eu, que na infância tinha a mesma visão de mundo que eu. Ele é bem mais experiente, tem 88, segundo informações da Anna Brisolla. O fato é que esta coincidência me deixa muito feliz. Por estas e outras foi que resolvi expressar minhas sensações da infância num blog. Abaixo o que a Ana Brisola escreveu sobre o a visão de Duane, e seu link.
"Quando eu era criança, achava que cada um tinha a sua lua. Minha avó tinha uma lua sobre sua casa. E a outra avó tinha outra. No nosso quintal tinha uma lua, E meu amigo Antoin tinha uma lua que brilhava em sua janela.
Quando íamos à casa de meus primos, em (outra cidade que não lembro o nome) lá havia a lua deles.
Um dia, um pouco mais crescido, olhando pela janela traseira do carro, percebi que a lua de minha avó nos seguiu até em casa. Era uma lua apenas. Existia apenas uma...
E o céu me pareceu tão vazio..."
No meu caso, como não tinha carro, resolvi andar de uma rua para outra olhando a lua, e cheguei à conclusão de que ela nos acompanhava aonde fôssemos...
http://www.revistafotografia.com.br/a-arte-de-duane-michals/
domingo, 8 de maio de 2011
Minha mãe...
¬Quando eu era criança tinha um grande fascínio pelas histórias que minha mãe me contava. Agradava por demais saber de quando ela era mocinha, no interior agreste do Rio Grande do Norte. Nascera em São Paulo do Potengi, povoado situado à margem direita do Rio Potengi, pertencente, à época, ao município de Macaíba. Falava dos cercados de faxina e do cheiro forte da catingueira; do banho no rio com sabão de raspa de juá – era mais espumante e limpava melhor do que os sabonetes caros de hoje em dia e servia também para escovar os dentes. Quando ia ao roçado, muitas vezes matava a sede pelo caminho bebendo a água da chuva que juntava na flor de mandacaru. Isto quando chovia!
- Mãe, vocês não bebiam a água do rio? Indaguei certa vez. Ela respondeu que a água do rio era muito salobra e só servia para lavar roupas e tomar banho. Remédio, por aquelas bandas, somente através das plantas medicinais, colhidas nos arredores. Sentisse alguém uma febre, problemas na bexiga, diarréias, inflamação urinária, tosse, bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações era só ir à casa de Dona Maria Rezadeira e ela receitava de imediato um chá de aroeira. A aroeira era um verdadeiro milagre. Logo a doença estaria curada. Eram os tempos em que a família trabalhava no roçado. Minha mãe, então com cerca de treze anos, e tia Júlia - que era dois anos mais nova - acordavam por volta das quatro horas, momento em que o sol começava a despontar no horizonte por detrás daquelas nuvens claras, anunciando mais uma manhãzinha alaranjada. Lavavam o rosto, colocavam um pouquinho de raspa de juá no dedo, esfregavam nos dentes até se formar aquela espuma espessa. Depois uma bochechada. Em seguida comiam um pedaço de rapadura com farinha e pegavam a vereda. Metiam-se por entre a macambira, entre um arranhão daqui e um pequeno corte de lá, cada qual com um pote sobre a rodilha na cabeça para trazer água do rio na volta do roçado. Uma vez Tia Júlia começou a escavar perto de uma coivara, preparando a terra, e, de repente, percebeu um movimento estranho. Curiosa, aproximou-se para ver do que se tratava. Naquele local, em preparo da terra para o novo plantio, haviam queimado, no dia anterior, o que sobrou da plantação e que não tinha mais utilidade. De súbito sentiu uma forte fisgada na perna esquerda. Sentiu os olhos escurecerem e começou a suar frio.
- Cacaína, me acode! Gritou ela chamando minha mãe pelo apelido que usava desde pequeninha, quando ainda não concatenava direito as sílabas de Domerina, nome de minha mãe.
Quando minha mãe se virou viu uma cobra de cerca de setenta centímetros de comprimento, somente com a ponta do rabo no chão, girando em torno de si, e mostrando a língua em forma da letra “y “. Dizia que esta era a posição daquele tipo de cobra dar o bote. Mas havia outra posição que ela ficava, em forma de rodilha, com a cabeça erguida uns dez centímetros acima do corpo num certo movimento de vigilância. Era aterrador!
Assim que viu as marcas da picada na perna de tia Julia, minha mãe instintivamente retirou uma fita que usava em seu chapéu de sol e atou em forma de torniquete no local. Mascou um pedacinho de fumo que trazia em seu bolso para alguma emergência, colocou sobre o ferimento e seguiram para casa. Felizmente nada de mais grave aconteceu.
Já estavam acostumadas com aquele tipo de animal. A casa em que moravam era de taipa de mão. As paredes, erguidas com estrutura de vara de marmeleiro entrelaçadas, cujos espaços eram preenchidos por um tipo de argila, com o tempo surgiam buracos onde de quando em vez encontravam alguma cobra fazendo ninho ali. A cobertura era com palha de coqueiro e os caibros eram de mourão de aroeira. Quando voltavam do roçado à tardinha não eram raras as vezes que encontravam vários daqueles ofídios dependurados nos caibros, com a cabeça para baixo. Não sentiam medo. Minha avó segurava-os um pouco abaixo da cabeça, puxava-os e os atirava longe, sem dar-lhes tempo para se enroscarem em seu braço, porém não os matava. São muitas as histórias acerca destes animais. Contava-se que havia um tipo de serpente que após aplicar a picada seguia sua vítima até a casa. Lá chegando instalava-se no telhado e somente deixava o local quando via o caixão funerário saindo em direção ao cemitério. Minha mãe falava de outro tipo que mamava nas tetas das vacas e nas das mulheres em fase de amamentação, neste último caso iludindo o bebê com a ponta da cauda metida em sua boca para que ele não chorasse enquanto a mãe dormia tranquilamente. Tinha também a crença que quando a cobra ia beber água deixava o veneno numa folha. Se alguém escondesse a folha, quando ela voltasse para retomar o que era seu, a bicha ficava raivosa! Tia Júlia contava que certa vez viu uma cobra indo para a beira do rio, e seguiu-a. Viu quando o ofídio parou na frente de uma folhinha, depois seguiu em direção à água. Rapidamente tia Júlia agarrou a folha, onde estava uma gosma feia e a escondeu. Quando a cobra voltou, e não encontrou seu veneno se retorcia, rodopiava e dava pulos deste tamanho. Uma coisa assustadora!
- Mãe, vocês não bebiam a água do rio? Indaguei certa vez. Ela respondeu que a água do rio era muito salobra e só servia para lavar roupas e tomar banho. Remédio, por aquelas bandas, somente através das plantas medicinais, colhidas nos arredores. Sentisse alguém uma febre, problemas na bexiga, diarréias, inflamação urinária, tosse, bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações era só ir à casa de Dona Maria Rezadeira e ela receitava de imediato um chá de aroeira. A aroeira era um verdadeiro milagre. Logo a doença estaria curada. Eram os tempos em que a família trabalhava no roçado. Minha mãe, então com cerca de treze anos, e tia Júlia - que era dois anos mais nova - acordavam por volta das quatro horas, momento em que o sol começava a despontar no horizonte por detrás daquelas nuvens claras, anunciando mais uma manhãzinha alaranjada. Lavavam o rosto, colocavam um pouquinho de raspa de juá no dedo, esfregavam nos dentes até se formar aquela espuma espessa. Depois uma bochechada. Em seguida comiam um pedaço de rapadura com farinha e pegavam a vereda. Metiam-se por entre a macambira, entre um arranhão daqui e um pequeno corte de lá, cada qual com um pote sobre a rodilha na cabeça para trazer água do rio na volta do roçado. Uma vez Tia Júlia começou a escavar perto de uma coivara, preparando a terra, e, de repente, percebeu um movimento estranho. Curiosa, aproximou-se para ver do que se tratava. Naquele local, em preparo da terra para o novo plantio, haviam queimado, no dia anterior, o que sobrou da plantação e que não tinha mais utilidade. De súbito sentiu uma forte fisgada na perna esquerda. Sentiu os olhos escurecerem e começou a suar frio.
- Cacaína, me acode! Gritou ela chamando minha mãe pelo apelido que usava desde pequeninha, quando ainda não concatenava direito as sílabas de Domerina, nome de minha mãe.
Quando minha mãe se virou viu uma cobra de cerca de setenta centímetros de comprimento, somente com a ponta do rabo no chão, girando em torno de si, e mostrando a língua em forma da letra “y “. Dizia que esta era a posição daquele tipo de cobra dar o bote. Mas havia outra posição que ela ficava, em forma de rodilha, com a cabeça erguida uns dez centímetros acima do corpo num certo movimento de vigilância. Era aterrador!
Assim que viu as marcas da picada na perna de tia Julia, minha mãe instintivamente retirou uma fita que usava em seu chapéu de sol e atou em forma de torniquete no local. Mascou um pedacinho de fumo que trazia em seu bolso para alguma emergência, colocou sobre o ferimento e seguiram para casa. Felizmente nada de mais grave aconteceu.
Já estavam acostumadas com aquele tipo de animal. A casa em que moravam era de taipa de mão. As paredes, erguidas com estrutura de vara de marmeleiro entrelaçadas, cujos espaços eram preenchidos por um tipo de argila, com o tempo surgiam buracos onde de quando em vez encontravam alguma cobra fazendo ninho ali. A cobertura era com palha de coqueiro e os caibros eram de mourão de aroeira. Quando voltavam do roçado à tardinha não eram raras as vezes que encontravam vários daqueles ofídios dependurados nos caibros, com a cabeça para baixo. Não sentiam medo. Minha avó segurava-os um pouco abaixo da cabeça, puxava-os e os atirava longe, sem dar-lhes tempo para se enroscarem em seu braço, porém não os matava. São muitas as histórias acerca destes animais. Contava-se que havia um tipo de serpente que após aplicar a picada seguia sua vítima até a casa. Lá chegando instalava-se no telhado e somente deixava o local quando via o caixão funerário saindo em direção ao cemitério. Minha mãe falava de outro tipo que mamava nas tetas das vacas e nas das mulheres em fase de amamentação, neste último caso iludindo o bebê com a ponta da cauda metida em sua boca para que ele não chorasse enquanto a mãe dormia tranquilamente. Tinha também a crença que quando a cobra ia beber água deixava o veneno numa folha. Se alguém escondesse a folha, quando ela voltasse para retomar o que era seu, a bicha ficava raivosa! Tia Júlia contava que certa vez viu uma cobra indo para a beira do rio, e seguiu-a. Viu quando o ofídio parou na frente de uma folhinha, depois seguiu em direção à água. Rapidamente tia Júlia agarrou a folha, onde estava uma gosma feia e a escondeu. Quando a cobra voltou, e não encontrou seu veneno se retorcia, rodopiava e dava pulos deste tamanho. Uma coisa assustadora!
sábado, 7 de agosto de 2010
Meu avô
Meu avô, caboclo do sertão, nunca havia freqüentado a escola e não queria que suas filhas estudassem. Mulher tinha era que trabalhar no roçado. Ir à escola só servia para aprender a escrever cartas para os namorados. Ele trabalhava “de meia” nas terras do seu Mané Joaquim, uma pessoa de muito bom coração. Seu Mané era o dono daquelas terras e de parte do Rio Potengi; a ele pertencia o único armazém da redondeza, e era senhorio da casa em que moravam meus avós. Foi muita sorte encontrarem guarida e trabalho naquele lugarejo. Haviam deixado as terras e a casa em que viviam no sertão de Serra Caiada para fugir da seca. A prestação de contas com Seu Mané Joaquim era feita de seis em seis meses, quando terminavam a colheita. Depois de pagar a conta do armazém e o aluguel com parte do que lhe cabia na meação da safra, não sobrava muita coisa para a venda na feira. E o que vendia, quase sempre, gastava tudo na cidade com jogos e bebidas. Sempre que meu avô viajava minha mãe ia à escola às escondidas. Foi assim que aprendeu o abecedário e a assinar o próprio nome.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Tio Armando e o burrinho
Quando meu tio Armando ganhou aquele burrinho, ele me levou para passear no animal. Meu tio tentou me ensinar como se faz o nó de cabresto. Como era muito difícil não me interessei muito. Então, Tio Armando improvisou o cabresto e a fucinheira com um pedaço de corda de fibra de sisal, que não sei bem direito por que chamávamos aquela fibra de algarve. Subimos e descemos a avenida dezesseis. Eu montado no animal e ele puxando o bicho pelo cabresto, pois eu não tinha força suficiente para dominá-lo, embora fosse ele bem mansinho. O burrinho tinha o pelo acinzentado e uma listra escura bem no meio das costas. Meu tio dizia que aquele era um animal sagrado. Afirmava que quando José e Maria estiveram a procurar abrigo para o menino Jesus, eles o transportaram num burrinho daqueles, e que o menino Jesus teria feito xixi nas costas do burro. A partir daí todos os outros burrinhos do mundo nasceram com aquele sinal.
Assinar:
Postagens (Atom)